Crônicas do Povo: Mais uma 'Ordinária' Sessão


Digna de pena, ordinária mesmo, foi a última sessão da Câmara Municipal, nesta sexta, 23/11. Uma reles reunião em que se viu a vil demagogia dos vereadores. Antes tivessem feito daquelas sessões secretas, em casa de veraneio ou forum particular que outrora o povo tem o costume ouvir das bocas miúdas. Quiçá já viessem com decisões prontas, feito às que defini aumento de salários, apoio cego ao prefeito, eleições de presidência da câmara e as malditas alianças políticas. Apesar de tudo, e da repulsa que causa acompanhar essas sessões na casa legislativa que tais políticos a fazem de covil para as prevaricações dos direitos públicos, o pior é não assumir a própria cidadania e deixar as nobres excelências livres, pois para ganharem mais dinheiro sem merecimento, fazem da câmara mais uma filial da desordem, do descaramento e da puta política desse Brasil.



Iniciada às 9:30h com apenas 3 vereadores, Heitor Pessoa, Chico Conde e Edilson Ximenes, morosamente a sessão acontecia sob os bocejos dos parlamentares, que ainda limpavam as remelas dos olhos sem saber que desde às 5 da manhã o canindeense já estava no trabalho. Bom, talvez nem todos, pois os camelôs ainda contabilizam os prejuízos sem saber do amanhã, sem lugar para trabalhar. Em seguida, na sessão, chegam Toinho do Gordin, Chico Justa e Instrutor Alexandre. 




Lá pelas tantas, quem ainda ousou falar na plenária, enfrentando a desatenção, o desinteresse e os cochichos dos colegas, na eloquência que lhe cabia, mencionou os problemas que ora passa o canindeense, e pronto. Aquela ignorância já conhecida dos nobres vereadores, impediu qualquer discussão mais aprofundada sobre os temas. Ficou por isso mesmo. A pérola ficou por conta de uma voz destemida e determinada ao afirmar que o remédio é esperar, que nada mais há a fazer, a não ser esperar. O que dizer disso? Discurso derrotista, centrado na neutralidade costumeira, que usa e abusa de palavras sem sentido, por conhecer pouco, ter vocabulário limitado, mas ambições incontroláveis. 



Fora isso, não deu o ar da graça, os reeleitos, vereadora Zeleide Araújo, e vereador Panta. Certamente vão esperar o próximo ano, e com os novos salários de R$ 8.600, voltar aos discursos, pois com os atuais salários, aproximadamente R$ 6.000, nada também lhes resta a fazer, a não ser esperar e dormir mais um pouco.


Texto.: Extraído do Facebook, postado por Narcélio Bastos.

Assessoria de Comunicação C4

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