Procurando algo que possa Ilustrar melhor a situação de indefinição eleitoral no Município de Canindé encontrei uma história dos tempos imperiais onde os conselheiros de um Rei começaram a estranhar o patrimônio de um vendedor que andava de porta em porta acompanhado de um ajudante oferecendo temperos e pimenta no lombo de um burro.
O que mais impressionava e chamava a atenção era o fato do vendedor possuir uma carruagem mais bonita e exuberante que a do Rei, além de estar construindo uma casa quase da altura do Palácio Real.
Preocupados, os conselheiros do Rei procuraram sua Majestade e após participar os fatos receberam autorização para investigar o vendedor e, por conseguinte tentar descobrir qual a procedência do dinheiro do vendedor para ostentar tão rico patrimônio.
Terminada a investigação não encontraram nada que desabonasse a conduta do vendedor. Ao saber do resultado o Rei disse para deixar o vendedor em paz posto que provado se tratar de um cidadão trabalhador que ganhava a vida trabalhando honestamente junto com seu ajudante e o Burro.
Inconformados, os conselheiros foram mais fundo nas investigações e concluíram que o vendedor apesar de trabalhar honestamente não estava recolhendo o Imposto Real. Ora, o resultado para quem não recolhia o Imposto era a Pena Capital imposta em praça pública para servir de exemplo.
Após sentenciar o condenado à forca o Rei concedeu a oportunidade ao vendedor de realizar o seu “ultimo pedido”. Dizendo-se triste e envergonhado o vendedor declinou. Ainda assim, o Rei insistiu, pois somente se daria cumprimento à sentença quando satisfeito a última vontade do condenado.
Em seguida, o vendedor disse que antes de morrer gostaria de se redimir de sua culpa perante o Rei realizando uma “proeza” jamais vista por Rei nenhum na face da Terra. Admirado da inteligência do vendedor o Rei, que adorava novidades foi logo perguntando qual seria a surpresa.
E o vendedor foi logo respondendo. Prometeu ao Rei que faria o Burro cantar o hino nacional para sua Majestade se lhe fosse concedido mais um ano de vida para ensinar o burro a cantar, decorar a letra e ler a partitura musical do Hino Nacional.
Foi um estrondo só entre os cidadãos que estavam na praça! O Rei ficou admirado e como gostava de novidade estabeleceu o prazo de um ano para o vendedor retornar com o burro para este cantar o hino nacional em praça pública.
Do contrário, a sentença seria cumprida e o vendedor seria enforcado, esquartejado e após ser queimado suas cinzas passariam pelo moinho e finalmente iriam para o pilão para serem amassadas e jogadas de cima do monte mais alto para não ter escapatória e evitar da alma do vendedor sair cachingando depois da queda de suas cinzas.
Em seguida, o Rei ordenou ao carrasco que tirasse a corda do pescoço do Vendedor e este saiu correndo e pulando de alegria pelas estradas. Mais atrás, o seu ajudante o acompanhava puxando o burro por uma corda.
Ao encontrar o vendedor deitado na sombra de uma árvore e feliz da vida o ajudante perguntou: como é que Você vai fazer o burro cantar o hino nacional para o Rei em um ano? A resposta do vendedor veio ligeira:
“Em um ano ou morre o Rei, ou morre o burro, ou morro eu...” (Lá ele o vendedor!)
Moral da História: “A fábula retrata o efeito e a importância em usar o tempo de modo coerente quando as circunstâncias impedem da verdade ser dita antes da hora. Isso reflete mais ou menos a situação do atual prefeito Eleito do Município de Canindé, que de modo inteligente vem usando em seu favor de todos os recursos possíveis para chegar a Direção do Paço Municipal, ainda que não saiba ao certo, se ficará definitivamente no cargo de prefeito, caso venha a tomar posse, é claro...
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André Noronha Brasil
Parabéns, ótima postagem. Adorei. Vocês se garantem
ResponderExcluirParabéns André Noronha Brasil.
ResponderExcluirEM NOSSO CASO O PREFEITO TERIA QUE CANTAR O HINO NACIONAL... KKKK ACHO QUE ELE VAI CANTAR É DAMA DE VERMELHO.... KKKK
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